Cidadão, Quem?

Não é novidade que eu amo música, nem que sou movida a ela. Quem me conhece sabe que adoro o sul, pois além de ser o lugar onde eu nasci e pretendo viver o resto da minha vida, tem um cenário musical brilhante. Então esta semana me inspirei para falar de uma banda que talvez ninguém conheça pelo nome, Cidadão Quem, mas garanto que conhecem pela música.

Gaúchos, de Porto Alegre, a banda fez seu primeiro show em 1990, exatamente 49 anos após a exibição do filme Cidadão Kane, filme que deu origem ao nome da banda. Ao longo da carreira fizeram algumas participações especiais na RBS (afiliada a Rede Globo) e gravaram sete CDs.
Em 1999 veio uma tragédia que abalou a banda: a morte do baterista Cau Hafner, depois de sofrer um acidente de pára-quedas. A partir daí Paula Nozzari, assume as baquetas do Cidadão Quem.
Em 2004 gravaram um acústico no Theatro São Pedro em Porto Alegre, com a participação do vocalista do Engenheiros do Havaí Humberto Gessinger e Mônica Tomasi.
Atualmente a banda é liderada pelo vocalista Duca Leindecker, Luciano Leindecker no baixo, Eduardo Bisogno nos teclados, Fernando Peters na guitarra e Cláudio Matos na bateria.
Entre os maiores sucesso estão Dia especial, Ao Fim de Tudo, os Segundos e Pinhal.

http://www.youtube.com/watch?v=wjlJjnlOK8I&feature=PlayList&p=17D2965A33D4F94B&playnext=1&playnext_from=PL&index=4

Entra em vigor a nova lei de adoção

Uma nova Lei de Adoção foi sancionada na última segunda-feira, dia 03 de agosto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lei determina que pessoas a partir de 18 anos, mesmo sendo solteiras, consigam adotar crianças. Para os casais é necessário estar devidamente casado ou manter um contrato de união estável, reconhecido na justiça.
Os casais homossexuais não podem adotar crianças, visto que no país o casamento de pessoas do mesmo sexo ainda não foi legalizado. Segundo o gabinete do senador Aloizio Mercadante, deve ser julgado ainda este ano pelo Supremo Tribunal Federal, o reconhecimento da união civil estável entre pessoas do mesmo sexo.
A Lei Nacional da Adoção permite que crianças permaneçam apenas dois anos em abrigos, salvo algumas exceções. Outra regra determinada pela lei é que irmãos não devem ser separados na adoção, se um casal resolve adotar uma criança que tiver um ou mais irmãos, deve-se adotar todas as crianças.

Angelina Jolie com um dos seus filhos, Maddox – adotado em 2002.

Madonna com David Banda – filho adotado no Malauí, sul da Africa

Marcelo Antony e Mônica Torres com seu filho Francisco

O machismo e seu mundo cor de rosa.

Cresci em meio a mulheres machistas.
Ouvi minha vida inteira, mulheres me falando como ser uma moça descente, como eu devo me vestir e me comportar para arranjar namorado e consequentemente, um bom marido. Confesso que não segui nenhuma dessas “regras de bom comportamento”.
Eu ouvia o quanto era importante eu saber cozinhar, lavar roupa, limpar a casa e agradar meu “marido”. Eu deveria passar os meus finais de semana limpando a casa, lavando roupa, deixando tudo limpo e cheiroso enquanto ele assistia o seu futebol. Isso só serviu para alimentar o meu repúdio por casamento, que dura até hoje.

Em certa tarde, sem nada para fazer, assisti o novo programa da Record Geraldo Brasil. Em um quadro do programa aparece um casal com a relação desgastada, a mulher anda desmazelada, sem vontade de se arrumar, desempregada... Enfim, ela enfrenta vários problemas de autoestima. Daí é claro, eles promovem uma grande mudança em seu visual, renovam seu guarda roupa e à transformam de gata borralheira em Cinderela. Entre uma transformação e outra, ela recebe dicas de como deixar o seu marido apaixonado, como por exemplo, esperar o marido na porta para que ele note que é importante para você. Dicas um tanto machistas, já que a mulher recebe as dicas, as transformações e o marido (que parece um paspalho) não ouve uma palavra de psicólogo, nem é julgado por ninguém.
São programas como este que alimentam a visão machista das pessoas. Se um casal está com a relação desgastada, a culpa não é apenas da mulher. O homem também precisa mudar alguma coisa, o homem também precisa ceder.